Saúde
Dia mundial sem carne: Médica explica benefícios de alimentação com menos carne
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“Vemos como uma das formas de ajudar o nosso planeta é por meio da redução do consumo de carne, já que o impacto causado em sua produção é muito grande. Além disso, uma forma de contribuir nesse sentido é a adesão a uma dieta vegetariana”, disse.
Segundo Patrícia, o vegetarianismo é uma prática alimentar composta de alimentos vegetais, podendo incluir cogumelos, algas e sal, e excluindo qualquer tipo de carne animal, com ou sem o uso de produtos lácteos, ovos e/ou mel.
“Vale ressaltar que o número de adeptos ao vegetarianismo e veganismo tem aumentado. Isso sem contar, os semivegetarianos e/ou flexitarianos, que são indivíduos que têm uma alimentação quase vegetariana, mas que utilizam carnes em até 3 refeições por semana, sendo uma excelente opção para sua saúde; Ou seja, mesmo não seguindo totalmente este estilo de vida, esses indivíduos apresentam um baixo consumo carne e estão em um grupo entre o onívoro e o vegetariano”, pontua.
Como tudo na vida tem suas vantagens e desvantagens. A médica também lembra que a carne é uma das principais fontes de proteínas, ferro, cálcio, vitamina B12 e outros. Então, ao passar para uma dieta mais vegetariana, a pessoa precisa compensar esses nutrientes. Por outro lado, ela também tem gordura e colesterol em excesso e pode fazer mal ao corpo a longo prazo. Por causa disso, parar de comer carne pode reduzir riscos de doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde de forma geral, mas é importante repor os nutrientes das carnes com outros alimentos.
“Se você deseja reduzir o consumo, tenha cuidado: mudar a alimentação drasticamente impacta no corpo e é mais difícil de se adaptar. Por isso, faça essa troca aos poucos”, fala.
“Se deseja parar de consumir carne Dia Mundial Sem Carne para começar e determine um dia na semana para só fazer receitas sem carne. Que tal aderir ao movimento da segunda-feira sem carne, por exemplo? Quando criar costume, suba para dois dias e assim sucessivamente até virar um hábito. Para não desanimar, a dica é aprender receitas bem diferentes para variar a cada refeição. Você pode até fazer adaptações com receitas que já conhece para a mudança ser mais fácil e antes fazer uma avaliação médica para conferir seus níveis de ferros e vitaminas do complexos por exemplo com a orientação de como irá manter as reposição”.
A médica afirma que os alimentos ricos em proteínas para trabalhar nas substituições, são: feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, quinoa, linhaça, chia, nozes, óleo de canola, aveia e brócolis, entre outros alimentos integrais e leguminosas.
Patrícia é graduada em medicina pela Universidade Estadual do Amazonas desde 2013, com pós graduação em Nutrologia. Atua na área de emagrecimento e performance desde 2015 com ampla experiência no acompanhamento de pacientes bariátricas. No momento desenvolvendo a comunicação digital para pacientes com foco em reeducação alimentar, mudança de estilo de vida e alta performance.